Author: | Eça de Queiroz | ISBN: | 9788525425416 |
Publisher: | L&PM Pocket | Publication: | November 9, 2011 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Eça de Queiroz |
ISBN: | 9788525425416 |
Publisher: | L&PM Pocket |
Publication: | November 9, 2011 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
A modernidade e o estilo de A correspondência de Fradique Mendes são um marco da literatura portuguesa. Eça de Queiroz criou um personagem fascinante, deu-lhe uma pátria, uma família, gostos, profissão e estilo próprio para criar uma voz diferente da sua – que fizesse um juízo sobre o mundo e sobre a sociedade portuguesa. A correspondência de Fradique Mendes é dividida em duas partes: "Memórias e notas" e "As cartas". Na primeira, o autor traça um saboroso perfil biográfico de Fradique. Nesta obra de humor clássico e refinado emerge um Fradique de caráter enigmático, aristocrata, poliglota e intelectual, símbolo de uma geração de pensadores da qual o próprio Eça participou. Já "As cartas", publicadas inicialmente no jornal Repórter de Lisboa e na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, são um retrato notável da época. Discutem desde grandes questões da humanidade até detalhes pessoais. Apesar de ver a vida como uma "escura debandada para a morte", Fradique acreditava que era possível debandar com arte, graça, estilo e, acima de tudo, bom humor.
A modernidade e o estilo de A correspondência de Fradique Mendes são um marco da literatura portuguesa. Eça de Queiroz criou um personagem fascinante, deu-lhe uma pátria, uma família, gostos, profissão e estilo próprio para criar uma voz diferente da sua – que fizesse um juízo sobre o mundo e sobre a sociedade portuguesa. A correspondência de Fradique Mendes é dividida em duas partes: "Memórias e notas" e "As cartas". Na primeira, o autor traça um saboroso perfil biográfico de Fradique. Nesta obra de humor clássico e refinado emerge um Fradique de caráter enigmático, aristocrata, poliglota e intelectual, símbolo de uma geração de pensadores da qual o próprio Eça participou. Já "As cartas", publicadas inicialmente no jornal Repórter de Lisboa e na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, são um retrato notável da época. Discutem desde grandes questões da humanidade até detalhes pessoais. Apesar de ver a vida como uma "escura debandada para a morte", Fradique acreditava que era possível debandar com arte, graça, estilo e, acima de tudo, bom humor.