A queda da PT, vendida ao desbarato a Altice em 2015, e um espelho de duas decadas de democracia em Portugal. Uma empresa que chegou a ter cerca de 20 mil trabalhadores, e cujas acc?es valeram 13,9 euros, e hoje um gigante ferido. O valor bolsista caiu para minimos historicos e a forca de trabalho foi quase reduzida metade. Como e que tudo isso aconteceu? Alda Martins e Alexandra Machado escreveram sobre a PT ao longo de anos. E neste livro reunem a historia possivel daquela que foi a joia da coroa do nosso tecido empresarial. Uma empresa tecnologicamente inovadora, com uma estrategia clara e ambic?es globais, que n?o resistiu a crise, a ganancia dos accionistas, a ingenuidade gritante de alguns dos seus gestores e a implos?o do BES. Entre o inicio e o fim, desfilam os casos que fizeram as manchetes dos jornais. Lucros fabulosos, dividendos chorudos, a epica entrada na Bolsa de Nova Iorque, a compra da Vivo (que se perderia mais tarde); e depois o reverso da medalha, o enorme rombo no porta-avi?es que foi a OPA da Sonae, as golden-share de Jose Socrates, o descalabro do Banco Espirito Santo, a perda do braco de ferro com os brasileiros da Oi. E uma historia com protagonistas claros: de gestores estrela como Zeinal Bava (que acumularam premios mas cairam em desgraca) a accionistas fulgurantes como a Ongoing (que hoje lutam pela sobrevivencia). E revela uma enorme promiscuidade entre a classe politica e a PT, numa imparavel danca dos gestores do governo para a administrac?o. Sempre com Ricardo Salgado nos bastidores, sempre com o BES a receber comiss?es sonantes.
A queda da PT, vendida ao desbarato a Altice em 2015, e um espelho de duas decadas de democracia em Portugal. Uma empresa que chegou a ter cerca de 20 mil trabalhadores, e cujas acc?es valeram 13,9 euros, e hoje um gigante ferido. O valor bolsista caiu para minimos historicos e a forca de trabalho foi quase reduzida metade. Como e que tudo isso aconteceu? Alda Martins e Alexandra Machado escreveram sobre a PT ao longo de anos. E neste livro reunem a historia possivel daquela que foi a joia da coroa do nosso tecido empresarial. Uma empresa tecnologicamente inovadora, com uma estrategia clara e ambic?es globais, que n?o resistiu a crise, a ganancia dos accionistas, a ingenuidade gritante de alguns dos seus gestores e a implos?o do BES. Entre o inicio e o fim, desfilam os casos que fizeram as manchetes dos jornais. Lucros fabulosos, dividendos chorudos, a epica entrada na Bolsa de Nova Iorque, a compra da Vivo (que se perderia mais tarde); e depois o reverso da medalha, o enorme rombo no porta-avi?es que foi a OPA da Sonae, as golden-share de Jose Socrates, o descalabro do Banco Espirito Santo, a perda do braco de ferro com os brasileiros da Oi. E uma historia com protagonistas claros: de gestores estrela como Zeinal Bava (que acumularam premios mas cairam em desgraca) a accionistas fulgurantes como a Ongoing (que hoje lutam pela sobrevivencia). E revela uma enorme promiscuidade entre a classe politica e a PT, numa imparavel danca dos gestores do governo para a administrac?o. Sempre com Ricardo Salgado nos bastidores, sempre com o BES a receber comiss?es sonantes.