As poesias de Fernando Pessoa, reunidas sob o título de "Cancioneiro", resultam numa colectânea de 95 poemas líricos, rimados e metrificados, que pretende ser uma homenagem à tradição lírica lusitana de preservar os sus mais antigos textos literários, relacionando-os com as cantigas medievais. O ritmo e a métrica dos versos deixam que esses poemas harmoniosos se transformem também em "verdadeiras letras de música". É do "Cancioneiro" um dos poemas mais célebres de Pessoa, "Autopsicografia": "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor eu deveras sente…" O leitor mais arguto perceberá que o poeta parte de um dor sua, real. Só quem sente uma dor pode fingir outra que não sente. Ou seja, só quem tem personalidade pode ser actor. Como Fernando Pessoa. Cancioneiro, de Fernando Pessoa, faz parte integrante da colecção Biblioteca Essencial da Literatura Portuguesa, da editora Atlântico Press, uma publishing company, no mercado editorial desde 1992.
As poesias de Fernando Pessoa, reunidas sob o título de "Cancioneiro", resultam numa colectânea de 95 poemas líricos, rimados e metrificados, que pretende ser uma homenagem à tradição lírica lusitana de preservar os sus mais antigos textos literários, relacionando-os com as cantigas medievais. O ritmo e a métrica dos versos deixam que esses poemas harmoniosos se transformem também em "verdadeiras letras de música". É do "Cancioneiro" um dos poemas mais célebres de Pessoa, "Autopsicografia": "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor eu deveras sente…" O leitor mais arguto perceberá que o poeta parte de um dor sua, real. Só quem sente uma dor pode fingir outra que não sente. Ou seja, só quem tem personalidade pode ser actor. Como Fernando Pessoa. Cancioneiro, de Fernando Pessoa, faz parte integrante da colecção Biblioteca Essencial da Literatura Portuguesa, da editora Atlântico Press, uma publishing company, no mercado editorial desde 1992.