Author: | Fernando Pessoa | ISBN: | 1230002238272 |
Publisher: | RSM | Publication: | March 27, 2018 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Fernando Pessoa |
ISBN: | 1230002238272 |
Publisher: | RSM |
Publication: | March 27, 2018 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Cancioneiro é uma obra de Fernando Pessoa composta por poemas líricos, rimados e metrificados, de forte influência simbolista. A escolha de “Cancioneiro” para este conjunto de poemas não é aleatória: cancioneiro é o nome dado ao conjunto de poesias líricas medievais, portuguesas ou espanholas, fortemente ligadas à música, ao canto e à dança. As poesias do Cancioneiro pessoano, por sua vez, estão ligadas à tradição lírica portuguesa, também têm um ritmo e uma métrica com grande musicalidade.
Nesta antologia, se destaca uma das suas mais famosas criações, “Autopsicografia”, que começa com os seguintes versos: “O poeta é um fingidor. / Finge tão completamente / Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente”. O breve poema sintetiza a relação poeta/poema, separação que caracteriza a lírica moderna. Esta problemática acompanha quase que a totalidade da obra pessoana, na qual fica difícil identificar até onde vai o autor, a vida e a obra. Pessoa não teve uma história que se possa contar: teve várias, personificadas nas vozes dos seus heterônimos como Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Álvaro de Campos, citando apenas os mais conhecidos.
Cancioneiro é uma obra de Fernando Pessoa composta por poemas líricos, rimados e metrificados, de forte influência simbolista. A escolha de “Cancioneiro” para este conjunto de poemas não é aleatória: cancioneiro é o nome dado ao conjunto de poesias líricas medievais, portuguesas ou espanholas, fortemente ligadas à música, ao canto e à dança. As poesias do Cancioneiro pessoano, por sua vez, estão ligadas à tradição lírica portuguesa, também têm um ritmo e uma métrica com grande musicalidade.
Nesta antologia, se destaca uma das suas mais famosas criações, “Autopsicografia”, que começa com os seguintes versos: “O poeta é um fingidor. / Finge tão completamente / Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente”. O breve poema sintetiza a relação poeta/poema, separação que caracteriza a lírica moderna. Esta problemática acompanha quase que a totalidade da obra pessoana, na qual fica difícil identificar até onde vai o autor, a vida e a obra. Pessoa não teve uma história que se possa contar: teve várias, personificadas nas vozes dos seus heterônimos como Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Álvaro de Campos, citando apenas os mais conhecidos.