Uma chavena de café Um beijo é muitas vezes a esmola que faz uma mulher a uns labios lisonjeiros; outras um pedaço d'alma que se escapa pela bôcca. No primeiro caso o homem é a victima, no segundo é a mulher. Existem na terra creaturas tão bem organisadas, corações tão generosos, que não necessitam ser correspondidas para amar com toda a sua alma, para terem gravada em seu coração uma imagem querida. Estes entes soffrem com o rosto sereno e choram com o sorriso nos labios, porque se chora de dois modos: umas vezes deixando correr as lagrimas, outras recolhendo-se ao coração a queimarem essa bella flôr da juventude chamada a esperança
Uma chavena de café Um beijo é muitas vezes a esmola que faz uma mulher a uns labios lisonjeiros; outras um pedaço d'alma que se escapa pela bôcca. No primeiro caso o homem é a victima, no segundo é a mulher. Existem na terra creaturas tão bem organisadas, corações tão generosos, que não necessitam ser correspondidas para amar com toda a sua alma, para terem gravada em seu coração uma imagem querida. Estes entes soffrem com o rosto sereno e choram com o sorriso nos labios, porque se chora de dois modos: umas vezes deixando correr as lagrimas, outras recolhendo-se ao coração a queimarem essa bella flôr da juventude chamada a esperança