Author: | António Tavares | ISBN: | 9789722066471 |
Publisher: | D. QUIXOTE | Publication: | December 19, 2018 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | António Tavares |
ISBN: | 9789722066471 |
Publisher: | D. QUIXOTE |
Publication: | December 19, 2018 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
No Verão Quente de 1975, um punhado de homens vindos de África busca a sua identidade num Portugal em convulsão.Portugal, Verão Quente de 1975. A fervilhante Revolução dos Cravos deu subitamente lugar a um imenso caos social e político; o País, em plena convulsão, está à beira da guerra civil. O poder disputa-se nos quartéis, nas ruas, nos campos, nas fábricas...O velho império de Quinhentos agoniza, com a independência das colónias e o êxodo de centenas de milhares de pessoas que regressam à velha metrópole. Entre estas, vêm também africanos num exílio forçado, imposto pela guerra e pela instabilidade, sobretudo de Angola. Esta é a história de um punhado desses homens em busca da sua identidade e de um lugar, num Portugal fragmentado que desconhecem.Operários de estradas labutam de sol a sol; estão fora e dentro do mundo, vivendo sob o manto de uma poeira que os torna fantasmas e sombras num teatro de mudança, cujo palco é um país que também parece andar à procura de si próprio. Às vezes choram, acreditam, lutam, apaixonam-se, perguntam que será feito dos que ficaram.Discreta e irónica, a presente narrativa interroga o leitor sobre os limites da utopia e da realidade, e a importância da palavra e do sonho na construção das nossas vidas.
No Verão Quente de 1975, um punhado de homens vindos de África busca a sua identidade num Portugal em convulsão.Portugal, Verão Quente de 1975. A fervilhante Revolução dos Cravos deu subitamente lugar a um imenso caos social e político; o País, em plena convulsão, está à beira da guerra civil. O poder disputa-se nos quartéis, nas ruas, nos campos, nas fábricas...O velho império de Quinhentos agoniza, com a independência das colónias e o êxodo de centenas de milhares de pessoas que regressam à velha metrópole. Entre estas, vêm também africanos num exílio forçado, imposto pela guerra e pela instabilidade, sobretudo de Angola. Esta é a história de um punhado desses homens em busca da sua identidade e de um lugar, num Portugal fragmentado que desconhecem.Operários de estradas labutam de sol a sol; estão fora e dentro do mundo, vivendo sob o manto de uma poeira que os torna fantasmas e sombras num teatro de mudança, cujo palco é um país que também parece andar à procura de si próprio. Às vezes choram, acreditam, lutam, apaixonam-se, perguntam que será feito dos que ficaram.Discreta e irónica, a presente narrativa interroga o leitor sobre os limites da utopia e da realidade, e a importância da palavra e do sonho na construção das nossas vidas.