Author: | Fernando Pessoa | ISBN: | 1230000723459 |
Publisher: | (DF) Digital Format 2015 | Publication: | October 15, 2015 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Fernando Pessoa |
ISBN: | 1230000723459 |
Publisher: | (DF) Digital Format 2015 |
Publication: | October 15, 2015 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Coletânea de contos de teor filosóficos e humorístico encontrados no espólio de Fernando Pessoa.
m Dezembro de 1935, poucos dias depois da morte de Fernando Pessoa, ao ser revisto o seu apartamento onde vivera nos últimos anos da sua vida, descobriu-se algo surpreendente: uma arca contendo mais de 25 mil páginas, com poemas, contos, correspondência, diários, peças dramatúrgicas, documentos esotéricos, projetos literários inacabados e uma infinidade de tantos outros textos que aprofundam mais o enigma e a genialidade que era Fernando Pessoa.
Deste espólio (considerado tesouro nacional em 2009) já saíram vários trabalhos que Fernando Pessoa nunca chegou a publicar em vida – sendo o mais importante deles, o já famoso “Livro do Desassossego” – e ainda hoje continuam a sair publicações com inéditos de Pessoa, compilados a partir de um extenuante trabalho de organização das imensas páginas dispersas.
De todos os trabalhos inéditos de Pessoa, os mais relevantes serão, possivelmente, os seus contos. Apesar de muitos transmitirem a sensação de estarem incompletos, ou de não terem uma estrutura linear, o valor dos mesmos está no seu caráter filosófico e nas ponderações que colocam sobre várias fações da vida, da morte e da espiritualidade do Homem, em geral.
No presente volume, reúnem-se os seguintes contos:
O Banqueiro Anarquista – O seu melhor e mais conhecido conto, sobre um banqueiro que se descreve a si mesmo como um “anarquista”, que ama a liberdade e odeia as imposições sociais, e que acha que a melhor forma de se ver livre das amarras da sociedade e da influência do dinheiro… é adquirir o máximo dinheiro possível para que ele deixe de ser um problema.
Na Farmácia do Evaristo – Um conto de contornos político-filosóficos, sobre dois indivíduos que se encontram numa farmácia, num domingo, e entram logo em confronto um com o outro devido aos acontecimentos que se deram na manhã daquele dia: 18 de Abril de 1925 – uma revolta militar, também conhecida por “Golpe dos Generais”, desencadeada contra as instituições da Primeira República Portuguesa.
No Jardim de Epíteto – Texto filosófico curto, sobre a mensagem epicurista de um “mestre” sobre a vida e a natureza.
Um grande português – Um conto cómico sobre como um homem (pertinentemente chamado “Vigário”), se livrou de uma dívida que tinha com os irmãos.
A Pintura do Automóvel – Uma história mais ou menos humorística de carácter publicitário. Não tem moral nem filosofia e serve apenas para ilustrar o tipo de artigo de teor publicitário que Fernando Pessoa chegou a fazer e que aparecia no Diário de Noticias nas décadas de 1920-30.
Na Floresta do Alheamento – Monólogo existencial de um homem que se vê imerso numa floresta. É um texto puramente filosófico sobre a Sensação e a Razão, articulado com a obra “Meditações” de René Descartes.
A Hora do Diabo – Conto filosófico com contornos teológicos, sobre uma mulher que ao voltar de um baile de máscaras vai para a cama e sonha com o Diabo que lhe vem contar sobre as suas mágoas. Mas será mesmo um sonho?
Coletânea de contos de teor filosóficos e humorístico encontrados no espólio de Fernando Pessoa.
m Dezembro de 1935, poucos dias depois da morte de Fernando Pessoa, ao ser revisto o seu apartamento onde vivera nos últimos anos da sua vida, descobriu-se algo surpreendente: uma arca contendo mais de 25 mil páginas, com poemas, contos, correspondência, diários, peças dramatúrgicas, documentos esotéricos, projetos literários inacabados e uma infinidade de tantos outros textos que aprofundam mais o enigma e a genialidade que era Fernando Pessoa.
Deste espólio (considerado tesouro nacional em 2009) já saíram vários trabalhos que Fernando Pessoa nunca chegou a publicar em vida – sendo o mais importante deles, o já famoso “Livro do Desassossego” – e ainda hoje continuam a sair publicações com inéditos de Pessoa, compilados a partir de um extenuante trabalho de organização das imensas páginas dispersas.
De todos os trabalhos inéditos de Pessoa, os mais relevantes serão, possivelmente, os seus contos. Apesar de muitos transmitirem a sensação de estarem incompletos, ou de não terem uma estrutura linear, o valor dos mesmos está no seu caráter filosófico e nas ponderações que colocam sobre várias fações da vida, da morte e da espiritualidade do Homem, em geral.
No presente volume, reúnem-se os seguintes contos:
O Banqueiro Anarquista – O seu melhor e mais conhecido conto, sobre um banqueiro que se descreve a si mesmo como um “anarquista”, que ama a liberdade e odeia as imposições sociais, e que acha que a melhor forma de se ver livre das amarras da sociedade e da influência do dinheiro… é adquirir o máximo dinheiro possível para que ele deixe de ser um problema.
Na Farmácia do Evaristo – Um conto de contornos político-filosóficos, sobre dois indivíduos que se encontram numa farmácia, num domingo, e entram logo em confronto um com o outro devido aos acontecimentos que se deram na manhã daquele dia: 18 de Abril de 1925 – uma revolta militar, também conhecida por “Golpe dos Generais”, desencadeada contra as instituições da Primeira República Portuguesa.
No Jardim de Epíteto – Texto filosófico curto, sobre a mensagem epicurista de um “mestre” sobre a vida e a natureza.
Um grande português – Um conto cómico sobre como um homem (pertinentemente chamado “Vigário”), se livrou de uma dívida que tinha com os irmãos.
A Pintura do Automóvel – Uma história mais ou menos humorística de carácter publicitário. Não tem moral nem filosofia e serve apenas para ilustrar o tipo de artigo de teor publicitário que Fernando Pessoa chegou a fazer e que aparecia no Diário de Noticias nas décadas de 1920-30.
Na Floresta do Alheamento – Monólogo existencial de um homem que se vê imerso numa floresta. É um texto puramente filosófico sobre a Sensação e a Razão, articulado com a obra “Meditações” de René Descartes.
A Hora do Diabo – Conto filosófico com contornos teológicos, sobre uma mulher que ao voltar de um baile de máscaras vai para a cama e sonha com o Diabo que lhe vem contar sobre as suas mágoas. Mas será mesmo um sonho?