Author: | ISBN: | 9788581222134 | |
Publisher: | Rocco Digital | Publication: | April 1, 2013 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | |
ISBN: | 9788581222134 |
Publisher: | Rocco Digital |
Publication: | April 1, 2013 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Não mais ruptura, e sim reinvenção. Munida de um astuto senso bricoleur, a literatura brasileira contemporânea tem revisitado intensamente o passado. E, nessa revisita, opera uma espécie muito peculiar de pilhagem – aquela baseada no atrito entre diferentes temporalidades, entre as distintas formas de reinventar o moderno. Em O futuro pelo retrovisor – Inquietudes da literatura brasileira contemporânea, 17 estudiosos observam a obra de 17 autores nacionais, buscando analisar diferentes aspectos dessa reapropriação do passado. Com isso, derrubam um estereótipo corriqueiro na crítica atual: o de que toda a novidade na ficção nacional de agora consiste numa "multiplicidade impossível de circunscrever".
Os artigos se debruçam sobre alguns dos romances mais premiados dos últimos tempos – caso de O diário da queda, de Michel Laub, Leite derramado, de Chico Buarque, Passageiro do fim do dia, de Rubens Figueiredo, e Nove noites, de Bernardo Carvalho. Abordam autores que são publicados amplamente não só no Brasil, mas também em vários outros países, como Milton Hatoum, Adriana Lisboa e Bernardo Carvalho. Contemplam nomes que, ainda jovens, têm sido alvo de críticas as mais elogiosas, como Carola Saavedra, Ricardo Lísias, Daniel Galera, Adriana Lunardi e Rodrigo Lacerda. Analisam autores de estilo inconfundível, que já têm seu lugar demarcado na história da literatura brasileira: João Gilberto Noll, Luiz Ruffato, João Almino, Lourenço Mutarelli e Valêncio Xavier. E, diante de tão múltipla amostra, percorrem, em itinerários e modos diferentes, uma mesma constatação: a de que há um potente elo entre essas obras e autores. Uma ligação que dá conta de uma literatura feita nos interstícios, no limite entre os usos da tradição e as suas reinvenções.
Não mais ruptura, e sim reinvenção. Munida de um astuto senso bricoleur, a literatura brasileira contemporânea tem revisitado intensamente o passado. E, nessa revisita, opera uma espécie muito peculiar de pilhagem – aquela baseada no atrito entre diferentes temporalidades, entre as distintas formas de reinventar o moderno. Em O futuro pelo retrovisor – Inquietudes da literatura brasileira contemporânea, 17 estudiosos observam a obra de 17 autores nacionais, buscando analisar diferentes aspectos dessa reapropriação do passado. Com isso, derrubam um estereótipo corriqueiro na crítica atual: o de que toda a novidade na ficção nacional de agora consiste numa "multiplicidade impossível de circunscrever".
Os artigos se debruçam sobre alguns dos romances mais premiados dos últimos tempos – caso de O diário da queda, de Michel Laub, Leite derramado, de Chico Buarque, Passageiro do fim do dia, de Rubens Figueiredo, e Nove noites, de Bernardo Carvalho. Abordam autores que são publicados amplamente não só no Brasil, mas também em vários outros países, como Milton Hatoum, Adriana Lisboa e Bernardo Carvalho. Contemplam nomes que, ainda jovens, têm sido alvo de críticas as mais elogiosas, como Carola Saavedra, Ricardo Lísias, Daniel Galera, Adriana Lunardi e Rodrigo Lacerda. Analisam autores de estilo inconfundível, que já têm seu lugar demarcado na história da literatura brasileira: João Gilberto Noll, Luiz Ruffato, João Almino, Lourenço Mutarelli e Valêncio Xavier. E, diante de tão múltipla amostra, percorrem, em itinerários e modos diferentes, uma mesma constatação: a de que há um potente elo entre essas obras e autores. Uma ligação que dá conta de uma literatura feita nos interstícios, no limite entre os usos da tradição e as suas reinvenções.