Author: | Eça de Queirós, Ramalho Ortigão | ISBN: | 1230000688291 |
Publisher: | (DF) Digital Format 2015 | Publication: | September 28, 2015 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Eça de Queirós, Ramalho Ortigão |
ISBN: | 1230000688291 |
Publisher: | (DF) Digital Format 2015 |
Publication: | September 28, 2015 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Um médico que está a passar de carruagem numa estrada de Sintra é surpreendido e sequestrado por quatro figuras mascaradas que o levam para uma misteriosa casa no meio de Sintra. Lá dentro encontrava-se o cadáver de um homem. Daqui se levantam várias perguntas: Quem era aquele homem; como morreu e quem o matou. A procura de respostas a este caso leva a uma empolgante história de intriga, suspeitas, ameaças, duelos e sexo, numa viagem que vai de Portugal à ilha de Malta.
Considerada a primeira obra portuguesa de cariz policial o “O Mistério da Estrada de Sintra” guarda ainda o interesse histórico de fazer parte de uma estratégia usada pelos seus autores – Eça de Queirós e Ramalho Ortigão – para enganar os leitores levando-os a pensar que se tratava de um caso real, tal como faria 68 anos depois Orson Welles no seu relato por rádio da “Guerra dos Mundos”.
Em pleno verão de 1870 os então jovens escritores e amigos, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão decidiram fazer algo inédito: escrever uma obra de ficção mas fazendo-a crer como sendo real, com a intenção de assustar Lisboa, na qual se narrava a história de um assassinato ocorrido na estrada de Sintra. Tendo como única inspiração a força da imaginação, começaram a escrever. Combinavam os dois, na véspera, o desenrolar da história e enviavam o original, em forma de carta anónima, para o director do jornal Diário de Notícias, que a publicava diariamente, como uma reportagem verídica.
E, de facto, o “mistério” foi lido avidamente e conseguiu preocupar os lisboetas. Houve até leitores que acreditaram nos factos narrados, chegando inclusive a fazerem-se investigações policiais no local. O caso só se resolveu quando, ao fim de dois meses, os autores identificaram-se e explicaram que, afinal, tudo não passava de um romance ficcional.
Recebeu a sua versão em livro em 1884 – 14 anos depois de ter sido publicada em folhetins no Diário de Notícias entre Julho e Setembro de 1970.
Plena de peripécias inverosímeis e excessos sentimentais, a narrativa visava parodiar o gosto do público da época pelos relatos de mistério, melodramáticos e rocambolescos.
Um médico que está a passar de carruagem numa estrada de Sintra é surpreendido e sequestrado por quatro figuras mascaradas que o levam para uma misteriosa casa no meio de Sintra. Lá dentro encontrava-se o cadáver de um homem. Daqui se levantam várias perguntas: Quem era aquele homem; como morreu e quem o matou. A procura de respostas a este caso leva a uma empolgante história de intriga, suspeitas, ameaças, duelos e sexo, numa viagem que vai de Portugal à ilha de Malta.
Considerada a primeira obra portuguesa de cariz policial o “O Mistério da Estrada de Sintra” guarda ainda o interesse histórico de fazer parte de uma estratégia usada pelos seus autores – Eça de Queirós e Ramalho Ortigão – para enganar os leitores levando-os a pensar que se tratava de um caso real, tal como faria 68 anos depois Orson Welles no seu relato por rádio da “Guerra dos Mundos”.
Em pleno verão de 1870 os então jovens escritores e amigos, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão decidiram fazer algo inédito: escrever uma obra de ficção mas fazendo-a crer como sendo real, com a intenção de assustar Lisboa, na qual se narrava a história de um assassinato ocorrido na estrada de Sintra. Tendo como única inspiração a força da imaginação, começaram a escrever. Combinavam os dois, na véspera, o desenrolar da história e enviavam o original, em forma de carta anónima, para o director do jornal Diário de Notícias, que a publicava diariamente, como uma reportagem verídica.
E, de facto, o “mistério” foi lido avidamente e conseguiu preocupar os lisboetas. Houve até leitores que acreditaram nos factos narrados, chegando inclusive a fazerem-se investigações policiais no local. O caso só se resolveu quando, ao fim de dois meses, os autores identificaram-se e explicaram que, afinal, tudo não passava de um romance ficcional.
Recebeu a sua versão em livro em 1884 – 14 anos depois de ter sido publicada em folhetins no Diário de Notícias entre Julho e Setembro de 1970.
Plena de peripécias inverosímeis e excessos sentimentais, a narrativa visava parodiar o gosto do público da época pelos relatos de mistério, melodramáticos e rocambolescos.