Author: | EDUARDO BONZATTO | ISBN: | 1230000263830 |
Publisher: | cesar ricardo leite | Publication: | August 27, 2014 |
Imprint: | GLOBUS EDITORA | Language: | Portuguese |
Author: | EDUARDO BONZATTO |
ISBN: | 1230000263830 |
Publisher: | cesar ricardo leite |
Publication: | August 27, 2014 |
Imprint: | GLOBUS EDITORA |
Language: | Portuguese |
O estudo dos manuais agrícolas do séc. XIX e de sua pedagogia possibilita um grande número de leituras, de tal sorte que pode-se perceber uma prática consolidada pelos jesuítas no registro de suas atividades e de suas aspirações.
Os manuais agregados à obra O Fazendeiro do Brasil, não somente foram concebidos dentro dos parâmetros do Iluminismo, como ansiavam por sua peculiar racionalidade.
Pressionada pelas condições econômicas caracterizada pelo declínio na arrecadação do quinto e pela queda na produção do açúcar, cujo motivo era justamente a concorrência da sacarocracia antilhana, a Corôa Portuguesa, capitaneada pelo Marquês de Pombal e, na sequência, por D. Rodrigo Coutinho, ansiava pela diversificação agrícola e pelo incremento de novas técnicas de plantio.
Um grande esforço intelectual e material foi implementado no sentido de superar tais obstáculos. De certo modo, tal esforço obteve resposta da comunidade agrícola da colônia, uma vez que foram os próprios filhos das elites agrárias luso-brasileiras que então estudavam nas mais importantes universidades européias os convocados para participarem do projeto editorial do Arco do Cego, chefiados por um outro filho da terra, Pe. José Mariano da Conceição Velloso.
Todavia, o alcance não foi o esperado e as inúmeras obras traduzidas e publicadas neste projeto acabaram encalhando nos pontos de distribuição. Acabaram servindo de forragem para os foguetes que iluminaram o céu do Rio de Janeiro quando das festas da Independência, em 7 de setembro de 1822.
O estudo dos manuais agrícolas do séc. XIX e de sua pedagogia possibilita um grande número de leituras, de tal sorte que pode-se perceber uma prática consolidada pelos jesuítas no registro de suas atividades e de suas aspirações.
Os manuais agregados à obra O Fazendeiro do Brasil, não somente foram concebidos dentro dos parâmetros do Iluminismo, como ansiavam por sua peculiar racionalidade.
Pressionada pelas condições econômicas caracterizada pelo declínio na arrecadação do quinto e pela queda na produção do açúcar, cujo motivo era justamente a concorrência da sacarocracia antilhana, a Corôa Portuguesa, capitaneada pelo Marquês de Pombal e, na sequência, por D. Rodrigo Coutinho, ansiava pela diversificação agrícola e pelo incremento de novas técnicas de plantio.
Um grande esforço intelectual e material foi implementado no sentido de superar tais obstáculos. De certo modo, tal esforço obteve resposta da comunidade agrícola da colônia, uma vez que foram os próprios filhos das elites agrárias luso-brasileiras que então estudavam nas mais importantes universidades européias os convocados para participarem do projeto editorial do Arco do Cego, chefiados por um outro filho da terra, Pe. José Mariano da Conceição Velloso.
Todavia, o alcance não foi o esperado e as inúmeras obras traduzidas e publicadas neste projeto acabaram encalhando nos pontos de distribuição. Acabaram servindo de forragem para os foguetes que iluminaram o céu do Rio de Janeiro quando das festas da Independência, em 7 de setembro de 1822.