Pelas janelas

Fiction & Literature, Poetry
Cover of the book Pelas janelas by Juliano Cazarré, Dublinense
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Author: Juliano Cazarré ISBN: 9788562757501
Publisher: Dublinense Publication: March 5, 2013
Imprint: Language: Portuguese
Author: Juliano Cazarré
ISBN: 9788562757501
Publisher: Dublinense
Publication: March 5, 2013
Imprint:
Language: Portuguese

Graças à qualidade de artista, de artista-poeta, Juliano Cazarré (roteirista, cineasta e ator que ganhou destaque vivendo o Adauto da novela Avenida Brasil) tem um jeito especial, contemplativo e sensível, de ver o mundo. É este olhar que ele nos apresenta em Pelas janelas, a primeira reunião de seus versos a ser publicada. Através das janelas, Juliano enxerga o mundo: ora em um detalhe, ora com uma visão mais ampla. Todos os ângulos e distâncias, entretanto, falam a uma gama enorme de pessoas — tudo porque seus poemas, que tocam no âmago, são universais. Assim, mesmo as janelas quase metafóricas, como aquela deixada pela queda de um dente de leite em uma criança, nos deixam a certeza de que, se olharmos para e através delas do jeito certo, encontraremos ali uma beleza antes insuspeitada. Outras, mais reais, são igualmente vistas de uma forma delicada: o confessionário, os vidros do metrô e do ônibus, a fotografia, a abertura no caixão, o olho mágico em uma porta. O olhar de Juliano vai sempre além dos limites do horizonte e da própria definição do objeto de contemplação.

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Graças à qualidade de artista, de artista-poeta, Juliano Cazarré (roteirista, cineasta e ator que ganhou destaque vivendo o Adauto da novela Avenida Brasil) tem um jeito especial, contemplativo e sensível, de ver o mundo. É este olhar que ele nos apresenta em Pelas janelas, a primeira reunião de seus versos a ser publicada. Através das janelas, Juliano enxerga o mundo: ora em um detalhe, ora com uma visão mais ampla. Todos os ângulos e distâncias, entretanto, falam a uma gama enorme de pessoas — tudo porque seus poemas, que tocam no âmago, são universais. Assim, mesmo as janelas quase metafóricas, como aquela deixada pela queda de um dente de leite em uma criança, nos deixam a certeza de que, se olharmos para e através delas do jeito certo, encontraremos ali uma beleza antes insuspeitada. Outras, mais reais, são igualmente vistas de uma forma delicada: o confessionário, os vidros do metrô e do ônibus, a fotografia, a abertura no caixão, o olho mágico em uma porta. O olhar de Juliano vai sempre além dos limites do horizonte e da própria definição do objeto de contemplação.

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