Author: | Carlos Bauer | ISBN: | 9788546209880 |
Publisher: | Paco e Littera | Publication: | November 6, 2017 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Carlos Bauer |
ISBN: | 9788546209880 |
Publisher: | Paco e Littera |
Publication: | November 6, 2017 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Você tem em mãos o terceiro volume de Sindicalismo e Associativismo dos Trabalhadores em Educação no Brasil. Na leitura dos textos que compõem esta antologia você encontrará elementos que ajudam a desvendar as especificidades dos que vivem do próprio trabalho no mundo educacional, dos percalços inerentes a esse labor, conhecer experiências associativas diversas, relatos de lutas de resistência, incursões nas temáticas de gênero, da saúde no trabalho, da cultura e da juventude relacionadas à educação. Seguindo uma tendência das publicações anteriores, este volume nos brinda com ensaios que dão conta de experiências nesse campo em países como a Argentina, Colômbia, Inglaterra, Japão e Peru. É valiosa, portanto, a contribuição dos autores. O pensamento que consigna ao associativismo de trabalhadores e ao sindicalismo, em particular, um lugar de menor destaque na organização da qual os explorados e oprimidos se valem para fazer frente aos ataques do capital é, por vezes, dominante no meio acadêmico. Afinal, essa seria uma temática de outro século, de outro momento na formação do modo de produção capitalista e dos sujeitos sociais que compõem e articulam esse sistema globalizado de produção e o "velho" mundo do trabalho. Outros modelos e formas de organização, supostamente, melhor responderiam aos processos identitários mais afinados com a modernidade e estariam mais bem correlacionados às demandas e interesses que, per se, a tradicional organização político-sindical não mais responderia. A fragmentação da vida nas sociedades capitalistas, grosso modo, teria diminuído a importância da organização vinculada à identidade classista imanente às entidades sindicais. O trabalho empreendido pelos pesquisadores da Rede Aste demonstra, ao contrário, a vitalidade e atualidade dessa temática e desses instrumentos, evita falsos consensos e demonstra que segue válida a assertiva de que nem sempre é desejável remar com a maré. Sebastião Carlos Pereira Filho (Cacau); Adriana Rodrigues
Você tem em mãos o terceiro volume de Sindicalismo e Associativismo dos Trabalhadores em Educação no Brasil. Na leitura dos textos que compõem esta antologia você encontrará elementos que ajudam a desvendar as especificidades dos que vivem do próprio trabalho no mundo educacional, dos percalços inerentes a esse labor, conhecer experiências associativas diversas, relatos de lutas de resistência, incursões nas temáticas de gênero, da saúde no trabalho, da cultura e da juventude relacionadas à educação. Seguindo uma tendência das publicações anteriores, este volume nos brinda com ensaios que dão conta de experiências nesse campo em países como a Argentina, Colômbia, Inglaterra, Japão e Peru. É valiosa, portanto, a contribuição dos autores. O pensamento que consigna ao associativismo de trabalhadores e ao sindicalismo, em particular, um lugar de menor destaque na organização da qual os explorados e oprimidos se valem para fazer frente aos ataques do capital é, por vezes, dominante no meio acadêmico. Afinal, essa seria uma temática de outro século, de outro momento na formação do modo de produção capitalista e dos sujeitos sociais que compõem e articulam esse sistema globalizado de produção e o "velho" mundo do trabalho. Outros modelos e formas de organização, supostamente, melhor responderiam aos processos identitários mais afinados com a modernidade e estariam mais bem correlacionados às demandas e interesses que, per se, a tradicional organização político-sindical não mais responderia. A fragmentação da vida nas sociedades capitalistas, grosso modo, teria diminuído a importância da organização vinculada à identidade classista imanente às entidades sindicais. O trabalho empreendido pelos pesquisadores da Rede Aste demonstra, ao contrário, a vitalidade e atualidade dessa temática e desses instrumentos, evita falsos consensos e demonstra que segue válida a assertiva de que nem sempre é desejável remar com a maré. Sebastião Carlos Pereira Filho (Cacau); Adriana Rodrigues