Vertentes do Fantástico: do gótico à álgebra mágica
Fiction & Literature, Literary Theory & Criticism, Theory, Essays & Letters, Essays
| Author: | Wexell Machado, Luís Eduardo | ISBN: | 9788581801360 |
| Publisher: | KBR | Publication: | July 22, 2013 |
| Imprint: | Language: | Portuguese |
| Author: | Wexell Machado, Luís Eduardo |
| ISBN: | 9788581801360 |
| Publisher: | KBR |
| Publication: | July 22, 2013 |
| Imprint: | |
| Language: | Portuguese |
Neste livro, Wexell Machado desenvolve um estudo sobre a literatura fantástica, do Romance Gótico inglês à álgebra mágica de Guimarães Rosa, à luz do horizonte de expectativas dos séculos XVIII, XIX e XX, com ênfase no aspecto da leitura integrativa entre o mundo do texto e o mundo do leitor, em função do duplo horizonte de expectativas que a obra literária contém: o da obra em si, em sua estrutura, e o da leitura, que reescreve a obra. Em cada momento, o fantástico é concebido de acordo com as próprias circunstâncias sociais de cada época. No século XVIII, com o Romance Gótico, o elemento fantástico surge do plano exterior da ficção e se materializa se mostrando às personagens; no século XIX, com o desenvolvimento das ciências, o fantástico irrompe do interior humano, residindo no jogo psicológico da razão e da crença irracional; já no século XX, quando o próprio universo humano cotidiano se torna fantástico e o estranhamento se automatiza nos múltiplos processos utilitários da dinâmica burocrática do viver, é a linguagem poética que resgata o incompreensível por meio de um novo fantástico.
Neste livro, Wexell Machado desenvolve um estudo sobre a literatura fantástica, do Romance Gótico inglês à álgebra mágica de Guimarães Rosa, à luz do horizonte de expectativas dos séculos XVIII, XIX e XX, com ênfase no aspecto da leitura integrativa entre o mundo do texto e o mundo do leitor, em função do duplo horizonte de expectativas que a obra literária contém: o da obra em si, em sua estrutura, e o da leitura, que reescreve a obra. Em cada momento, o fantástico é concebido de acordo com as próprias circunstâncias sociais de cada época. No século XVIII, com o Romance Gótico, o elemento fantástico surge do plano exterior da ficção e se materializa se mostrando às personagens; no século XIX, com o desenvolvimento das ciências, o fantástico irrompe do interior humano, residindo no jogo psicológico da razão e da crença irracional; já no século XX, quando o próprio universo humano cotidiano se torna fantástico e o estranhamento se automatiza nos múltiplos processos utilitários da dinâmica burocrática do viver, é a linguagem poética que resgata o incompreensível por meio de um novo fantástico.
