Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA | ISBN: | 1230000241957 |
Publisher: | Atsoc Editions & Fundação Cleberson Eduardo da Costa | Publication: | May 23, 2014 |
Imprint: | 1 | Language: | Portuguese |
Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA |
ISBN: | 1230000241957 |
Publisher: | Atsoc Editions & Fundação Cleberson Eduardo da Costa |
Publication: | May 23, 2014 |
Imprint: | 1 |
Language: | Portuguese |
(A5, 142 Páginas) - Foram e, ainda hoje – alvorecer do séc. XXI – são muitos aqueles que, conduzidos pelas ideias político-econômicas do pensamento Marxista, preconizaram e preconizam o “fim do capitalismo”.
Ou seja, preconizaram e preconizam que, seguindo-se um processo dinâmico material e/ou naturalmente dialético da história, a “sociedade política” capitalista seria ou será também, naturalmente, incorporada pela “sociedade civil”, dando-se origem, assim, a uma “sociedade dita perfeita”, sem classes, na qual todos os homens excluídos, nela, finalmente estariam livres das injustiças e/ou desigualdades sociais.
O que se evidencia, entretanto, é que, historicamente, o capitalismo, apesar de passar por inúmeras crises e por ser também um sistema político-econômico cuja sua classe e/ou grupo social tem, por natureza, como princípio, desagregar mais membros do que propriamente agregar, sempre manteve a sua hegemonia. Isto é, ele (o capitalismo), contrariando as teses Marxistas sobre o seu suposto fim, por outro lado, segundo as já primeiras análises político-econômicas do Italiano Antonio Gramsci, a partir do século XX, Trouxe também consigo a chamada “Hegemonia”, fazendo-se com que – por meio do caráter ideológico dela – se paralisasse e não somente condicionasse a “dialética natural da história” Ou seja, fazendo-se com que, ele, o próprio capitalismo, enquanto sociedade política, por meio da ideologia, permanecesse como classe dominante e não fosse incorporado pela “sociedade civil”, no sentido visionário de Marx (tese segundo a qual, como já mencionado, mas que aqui também vale reiterar, o mesmo se dissolveria, dando-se origem à chamada “sociedade perfeita e/ou sem classes”).
O objetivo do nosso trabalho é realizar um estudo sobre as problemáticas que envolvem as relações ideológicas entre a (por nós chamada) “Sociedade dos ricos sem dinheiro” e o capitalismo, na medida em que, este último, enquanto sociedade política, tem, nas sociedades ocidentais pós-modernas, sistematizado e difundido no imaginário sociocultural do proletariado (sob a forma de valores e princípios por estes internalizados), os ideais e/ou as suas ideias, cooptando-os, sem, todavia, nesse mesmo processo ideológico, socializarem e/ou redistribuírem também os meios materiais de produção social da existência.
Essa, para nós, evidencia-se como sendo uma das mais radicais e, ao mesmo tempo sutis, formas de hegemonia capitalista presente no século XXI.
(A5, 142 Páginas) - Foram e, ainda hoje – alvorecer do séc. XXI – são muitos aqueles que, conduzidos pelas ideias político-econômicas do pensamento Marxista, preconizaram e preconizam o “fim do capitalismo”.
Ou seja, preconizaram e preconizam que, seguindo-se um processo dinâmico material e/ou naturalmente dialético da história, a “sociedade política” capitalista seria ou será também, naturalmente, incorporada pela “sociedade civil”, dando-se origem, assim, a uma “sociedade dita perfeita”, sem classes, na qual todos os homens excluídos, nela, finalmente estariam livres das injustiças e/ou desigualdades sociais.
O que se evidencia, entretanto, é que, historicamente, o capitalismo, apesar de passar por inúmeras crises e por ser também um sistema político-econômico cuja sua classe e/ou grupo social tem, por natureza, como princípio, desagregar mais membros do que propriamente agregar, sempre manteve a sua hegemonia. Isto é, ele (o capitalismo), contrariando as teses Marxistas sobre o seu suposto fim, por outro lado, segundo as já primeiras análises político-econômicas do Italiano Antonio Gramsci, a partir do século XX, Trouxe também consigo a chamada “Hegemonia”, fazendo-se com que – por meio do caráter ideológico dela – se paralisasse e não somente condicionasse a “dialética natural da história” Ou seja, fazendo-se com que, ele, o próprio capitalismo, enquanto sociedade política, por meio da ideologia, permanecesse como classe dominante e não fosse incorporado pela “sociedade civil”, no sentido visionário de Marx (tese segundo a qual, como já mencionado, mas que aqui também vale reiterar, o mesmo se dissolveria, dando-se origem à chamada “sociedade perfeita e/ou sem classes”).
O objetivo do nosso trabalho é realizar um estudo sobre as problemáticas que envolvem as relações ideológicas entre a (por nós chamada) “Sociedade dos ricos sem dinheiro” e o capitalismo, na medida em que, este último, enquanto sociedade política, tem, nas sociedades ocidentais pós-modernas, sistematizado e difundido no imaginário sociocultural do proletariado (sob a forma de valores e princípios por estes internalizados), os ideais e/ou as suas ideias, cooptando-os, sem, todavia, nesse mesmo processo ideológico, socializarem e/ou redistribuírem também os meios materiais de produção social da existência.
Essa, para nós, evidencia-se como sendo uma das mais radicais e, ao mesmo tempo sutis, formas de hegemonia capitalista presente no século XXI.