Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA | ISBN: | 1230000245374 |
Publisher: | ATSOC EDITIONS | Publication: | June 8, 2014 |
Imprint: | 1 | Language: | Portuguese |
Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA |
ISBN: | 1230000245374 |
Publisher: | ATSOC EDITIONS |
Publication: | June 8, 2014 |
Imprint: | 1 |
Language: | Portuguese |
(a5, 137 páginas) -
O homem é o único ser que, por ser da espécie “homo sapiens”, não traz também uma pré-determinação e/ou uma natureza completa e acabada em si e, sendo assim, ao não se realizar, por falta de uma educação de qualidade, ele pode também descaracterizar-se do que é, não conseguindo “ser tudo aquilo que, justamente por ser homem, pela educação, ele poderia e/ou pode vir a ser”.
Isto é, em outras palavras, o homem pode, pela educação, humanizar-se e, sem ela, “animalizar-se” no sentido pejorativo e minimizado da palavra.
Nesse sentido, uma das principais formas de animalização do homem (nas sociedades ocidentais capitalistas contemporâneas), tem sido por meio da sua expropriação (tirar-lhe a propriedade), ao vender a sua dita força produtiva de trabalho, geradora de riquezas, por um baixíssimo e/ou ínfimo valor, no dito mercado de trabalho.
II
O livro, por esta via, se proporá a, partindo-se de um histórico (romance) sobre as mudanças no sentido do trabalho (nas sociedades gregas antigas, na idade média e nas eras moderna e contemporânea), demonstrar que, também e principalmente ainda hoje, alvorecer do século XXI, os diferentes homens, na condição de proletários das sociedades capitalistas ocidentais, estão e/ou têm sido transformados, de forma autoconsentida, em virtude da internalização em suas psiques dos valores consumistas, individualistas e meritocráticos:
Em escravos assalariados do capital;
Em seres irracionais, por meio da cauterização, em suas mentes, de duas grandes ilusões:
A primeira, internalizando-se a ideia de que o labor, o trabalho dito assalariado, no qual se tem um dito patrão, é não somente o único dito válido e/ou ético, mas também o dito único que realmente “dignifica o homem” (e não também aqueles advindos do exercício e/ou do ato humano de pensar, de criar, de fazer arte, de investir, etc.);
A segunda, pautada na ideia de que “somente trabalhando e, trabalhando-se muito, é que se consegue sair da condição de miséria, pobreza e/ou de exclusão social”.
(a5, 137 páginas) -
O homem é o único ser que, por ser da espécie “homo sapiens”, não traz também uma pré-determinação e/ou uma natureza completa e acabada em si e, sendo assim, ao não se realizar, por falta de uma educação de qualidade, ele pode também descaracterizar-se do que é, não conseguindo “ser tudo aquilo que, justamente por ser homem, pela educação, ele poderia e/ou pode vir a ser”.
Isto é, em outras palavras, o homem pode, pela educação, humanizar-se e, sem ela, “animalizar-se” no sentido pejorativo e minimizado da palavra.
Nesse sentido, uma das principais formas de animalização do homem (nas sociedades ocidentais capitalistas contemporâneas), tem sido por meio da sua expropriação (tirar-lhe a propriedade), ao vender a sua dita força produtiva de trabalho, geradora de riquezas, por um baixíssimo e/ou ínfimo valor, no dito mercado de trabalho.
II
O livro, por esta via, se proporá a, partindo-se de um histórico (romance) sobre as mudanças no sentido do trabalho (nas sociedades gregas antigas, na idade média e nas eras moderna e contemporânea), demonstrar que, também e principalmente ainda hoje, alvorecer do século XXI, os diferentes homens, na condição de proletários das sociedades capitalistas ocidentais, estão e/ou têm sido transformados, de forma autoconsentida, em virtude da internalização em suas psiques dos valores consumistas, individualistas e meritocráticos:
Em escravos assalariados do capital;
Em seres irracionais, por meio da cauterização, em suas mentes, de duas grandes ilusões:
A primeira, internalizando-se a ideia de que o labor, o trabalho dito assalariado, no qual se tem um dito patrão, é não somente o único dito válido e/ou ético, mas também o dito único que realmente “dignifica o homem” (e não também aqueles advindos do exercício e/ou do ato humano de pensar, de criar, de fazer arte, de investir, etc.);
A segunda, pautada na ideia de que “somente trabalhando e, trabalhando-se muito, é que se consegue sair da condição de miséria, pobreza e/ou de exclusão social”.