Author: | Collectif | ISBN: | 9791036513978 |
Publisher: | Publicações do Cidehus | Publication: | January 25, 2019 |
Imprint: | Publicações do Cidehus | Language: | Portuguese |
Author: | Collectif |
ISBN: | 9791036513978 |
Publisher: | Publicações do Cidehus |
Publication: | January 25, 2019 |
Imprint: | Publicações do Cidehus |
Language: | Portuguese |
A intervenção de Napoleão em Espanha e em Portugal, ocorrida nos últimos meses de 1807, foi em parte o resultado da insatisfação com o modo como a sua vizinha do sul se comportava desde que, em finais de 1804, se aliara à França na guerra europeia em curso. Não era de admirar. Afinal, enquanto a Espanha de Godoy preparou e conduziu a guerra construindo e tornando operacional uma armada que lhe permitisse obter ganhos em Gibraltar, na Jamaica e, sobretudo, ocupando Portugal, a França de Napoleão pretendia que a marinha de guerra espanhola fosse utilizada para cumprir os seus planos de invasão da Grã-Bretanha ao mesmo tempo que esperava que se rompessem as relações entre Portugal e a sua velha aliada. Logo em 1805, e após a violação pelos britânicos da neutralidade lusa, houve planos para uma intervenção francesa na Península por causa da questão portuguesa. A campanha militar europeia que decorreu na altura impediu uma intervenção francesa em Portugal tão do agrado de Godoy, da mesma forma que a vitória britânica na batalha de Trafalgar (Outubro de 1805) privou a marinha de guerra espanhola dos argumentos que dela Napoleão esperava dar uso.
A intervenção de Napoleão em Espanha e em Portugal, ocorrida nos últimos meses de 1807, foi em parte o resultado da insatisfação com o modo como a sua vizinha do sul se comportava desde que, em finais de 1804, se aliara à França na guerra europeia em curso. Não era de admirar. Afinal, enquanto a Espanha de Godoy preparou e conduziu a guerra construindo e tornando operacional uma armada que lhe permitisse obter ganhos em Gibraltar, na Jamaica e, sobretudo, ocupando Portugal, a França de Napoleão pretendia que a marinha de guerra espanhola fosse utilizada para cumprir os seus planos de invasão da Grã-Bretanha ao mesmo tempo que esperava que se rompessem as relações entre Portugal e a sua velha aliada. Logo em 1805, e após a violação pelos britânicos da neutralidade lusa, houve planos para uma intervenção francesa na Península por causa da questão portuguesa. A campanha militar europeia que decorreu na altura impediu uma intervenção francesa em Portugal tão do agrado de Godoy, da mesma forma que a vitória britânica na batalha de Trafalgar (Outubro de 1805) privou a marinha de guerra espanhola dos argumentos que dela Napoleão esperava dar uso.