Author: | Leonid Andrêiev | ISBN: | 9788507326151 |
Publisher: | EDITORA 34 | Publication: | November 21, 2011 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Leonid Andrêiev |
ISBN: | 9788507326151 |
Publisher: | EDITORA 34 |
Publication: | November 21, 2011 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Leonid Nikoláievitch Andrêiev (1871-1919) suscitou um autêntico furor na sociedade russa com este “O abismo”, de 1902 (e outros contos da mesma época, como “Na neblina”), em que recessos psicológicos dostoievskianos, hiperestesia decadentista e temas sexuais finisseculares aparecem numa síntese bombástica. Sofia Andrêievna, esposa de Tolstói, chegou a escrever uma carta de protesto ao jornal em que foram publicados. E o próprio Lev Tolstói dizia de Andrêiev: “ele tenta me assustar, mas eu não me assusto”. Andrêiev foi oscilante em relação aos movimentos revolucionários do começo do século XX; deixou uma novela excelente e muito conhecida (Os sete enforcados, 1908, traduzida várias vezes no Brasil), em que são exibidos simultaneamente o fracasso obrigatório das revoltas políticas e a simpatia pela figura do revolucionário. Andrêiev morre na Finlândia, onde havia se autoexilado, veemente adversário da revolução bolchevique. (Nota de Bruno Barretto Gomide)
Leonid Nikoláievitch Andrêiev (1871-1919) suscitou um autêntico furor na sociedade russa com este “O abismo”, de 1902 (e outros contos da mesma época, como “Na neblina”), em que recessos psicológicos dostoievskianos, hiperestesia decadentista e temas sexuais finisseculares aparecem numa síntese bombástica. Sofia Andrêievna, esposa de Tolstói, chegou a escrever uma carta de protesto ao jornal em que foram publicados. E o próprio Lev Tolstói dizia de Andrêiev: “ele tenta me assustar, mas eu não me assusto”. Andrêiev foi oscilante em relação aos movimentos revolucionários do começo do século XX; deixou uma novela excelente e muito conhecida (Os sete enforcados, 1908, traduzida várias vezes no Brasil), em que são exibidos simultaneamente o fracasso obrigatório das revoltas políticas e a simpatia pela figura do revolucionário. Andrêiev morre na Finlândia, onde havia se autoexilado, veemente adversário da revolução bolchevique. (Nota de Bruno Barretto Gomide)