Author: |
Manuel Alegre |
ISBN: |
9789722061827 |
Publisher: |
D. QUIXOTE |
Publication: |
February 2, 2017 |
Imprint: |
|
Language: |
Portuguese |
Author: |
Manuel Alegre |
ISBN: |
9789722061827 |
Publisher: |
D. QUIXOTE |
Publication: |
February 2, 2017 |
Imprint: |
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Language: |
Portuguese |
Os 50 anos de um livro que, com Praça da Canção, é um símbolo da luta pela liberdade.Prefaciado pelo escritor Mário Cláudio.«Breviário de uma geração, O Canto e as Armas articula paciente, mas indesistivelmente, aquilo que o autor segreda ao ouvido de uma mítica destinatária, a quem interpela como Penélope que bordas de saudade, e no amor em que me prendes, e que é Liberdade, palavra clandestina em Portugal / que se escreve em todas as harpas do vento. Contrapondo a incandescência das armas a uma outra, e porventura utópica, a do canto, esta voz remete-nos a um destino hegemónico que consagra os artefactos da alta poesia, os quais, publicados e apreendidos pela censura, mas circulando em cópias manuscritas e dactilografadas, e novamente apreendidas, e novamente publicadas, duram como se verifica quatro décadas mais tarde. Eis pois o que erige um poeta, e o que o assinala, para além de quanto ele for, e de quanto quiser assinalar. Calem-se definitivamente, ou quase, as armas multímodas, e até as que se guardarem no avesso do gabão para surgirem em solertes assaltos. Só nesse instante o canto, o de Manuel Alegre, e o nosso através dele, poderá escutar-se em perfeita serenidade.»(do Prefácio de Mário Cláudio)
Os 50 anos de um livro que, com Praça da Canção, é um símbolo da luta pela liberdade.Prefaciado pelo escritor Mário Cláudio.«Breviário de uma geração, O Canto e as Armas articula paciente, mas indesistivelmente, aquilo que o autor segreda ao ouvido de uma mítica destinatária, a quem interpela como Penélope que bordas de saudade, e no amor em que me prendes, e que é Liberdade, palavra clandestina em Portugal / que se escreve em todas as harpas do vento. Contrapondo a incandescência das armas a uma outra, e porventura utópica, a do canto, esta voz remete-nos a um destino hegemónico que consagra os artefactos da alta poesia, os quais, publicados e apreendidos pela censura, mas circulando em cópias manuscritas e dactilografadas, e novamente apreendidas, e novamente publicadas, duram como se verifica quatro décadas mais tarde. Eis pois o que erige um poeta, e o que o assinala, para além de quanto ele for, e de quanto quiser assinalar. Calem-se definitivamente, ou quase, as armas multímodas, e até as que se guardarem no avesso do gabão para surgirem em solertes assaltos. Só nesse instante o canto, o de Manuel Alegre, e o nosso através dele, poderá escutar-se em perfeita serenidade.»(do Prefácio de Mário Cláudio)