Author: | Fernando Rodrigues | ISBN: | 9788590847403 |
Publisher: | Fernando Rodrigues | Publication: | January 31, 2014 |
Imprint: | Smashwords Edition | Language: | Portuguese |
Author: | Fernando Rodrigues |
ISBN: | 9788590847403 |
Publisher: | Fernando Rodrigues |
Publication: | January 31, 2014 |
Imprint: | Smashwords Edition |
Language: | Portuguese |
Em agosto de 1933, jovens artistas organizaram, no Recife,
um salão particular de pintura. Essa ação coletiva representou,
sobretudo, uma ruptura com a arte tradicional, inclusive um alerta
à recém-criada Escola de Belas Artes do Recife ao que houvesse de
conservadorismo no ensino das artes.
Neste ensaio, busco situar esse movimento na história
das artes plásticas de Pernambuco no século 20, sistematizar os
registros dispersos que fazem referência à formação e às atividades
desses artistas, que, então, se autodenominaram Grupo dos
Independentes.
No contexto sociocultural dos anos 1930, os Independentes
apreenderam os símbolos de uma sociedade moderna emergente
e praticaram valores estéticos inovadores, concretizando uma
escola artística, visto que a arte moderna no Recife se constituiu
abrangente no panorama cultural brasileiro.
Focalizo também a importância dos Independentes
mais atuantes, alguns esquecidos, outros reconhecidos
internacionalmente, mas todos sabendo expressar-se, através de
um dos sistemas simbólicos, para a compreensão do mundo que
é a arte.
Constato que a formação do Grupo não se deu ao acaso.
Precisou seguir os caminhos já percorridos por pioneiros brasileiros
e pernambucanos, notadamente os pintores Vicente do Rego
Monteiro, Cícero Dias e Lula Cardoso Ayres — grandes precursores
da arte moderna no Brasil.
O idealismo dos Independentes, esses jovens artistas plásticos
— desenhistas e caricaturistas, pintores e escultores — que lutavam
por oportunidades de trabalho em um ambiente artístico restrito,
tornou possível divulgar o modernismo no Recife. Seus líderes:
Elezier Xavier, Augusto Rodrigues, Hélio Feijó, Manoel Bandeira
(o notável desenhista), Francisco Lauria, Luíz Soares, Carlos de
Hollanda, Nestor Silva, Percy Lau, Danilo Ramires, Bibiano Silva.
Além de J. Pimentel, José Norberto e Neves Daltro, que completam
o quadro dos participantes fundadores dos primeiros Salões
Independentes de Arte — salões de arte moderna — realizados no
Recife em 1933 e 1936.
Em agosto de 1933, jovens artistas organizaram, no Recife,
um salão particular de pintura. Essa ação coletiva representou,
sobretudo, uma ruptura com a arte tradicional, inclusive um alerta
à recém-criada Escola de Belas Artes do Recife ao que houvesse de
conservadorismo no ensino das artes.
Neste ensaio, busco situar esse movimento na história
das artes plásticas de Pernambuco no século 20, sistematizar os
registros dispersos que fazem referência à formação e às atividades
desses artistas, que, então, se autodenominaram Grupo dos
Independentes.
No contexto sociocultural dos anos 1930, os Independentes
apreenderam os símbolos de uma sociedade moderna emergente
e praticaram valores estéticos inovadores, concretizando uma
escola artística, visto que a arte moderna no Recife se constituiu
abrangente no panorama cultural brasileiro.
Focalizo também a importância dos Independentes
mais atuantes, alguns esquecidos, outros reconhecidos
internacionalmente, mas todos sabendo expressar-se, através de
um dos sistemas simbólicos, para a compreensão do mundo que
é a arte.
Constato que a formação do Grupo não se deu ao acaso.
Precisou seguir os caminhos já percorridos por pioneiros brasileiros
e pernambucanos, notadamente os pintores Vicente do Rego
Monteiro, Cícero Dias e Lula Cardoso Ayres — grandes precursores
da arte moderna no Brasil.
O idealismo dos Independentes, esses jovens artistas plásticos
— desenhistas e caricaturistas, pintores e escultores — que lutavam
por oportunidades de trabalho em um ambiente artístico restrito,
tornou possível divulgar o modernismo no Recife. Seus líderes:
Elezier Xavier, Augusto Rodrigues, Hélio Feijó, Manoel Bandeira
(o notável desenhista), Francisco Lauria, Luíz Soares, Carlos de
Hollanda, Nestor Silva, Percy Lau, Danilo Ramires, Bibiano Silva.
Além de J. Pimentel, José Norberto e Neves Daltro, que completam
o quadro dos participantes fundadores dos primeiros Salões
Independentes de Arte — salões de arte moderna — realizados no
Recife em 1933 e 1936.