Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA | ISBN: | 1230000269005 |
Publisher: | ATSOC EDITIONS | Publication: | September 18, 2014 |
Imprint: | 1 | Language: | Portuguese |
Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA |
ISBN: | 1230000269005 |
Publisher: | ATSOC EDITIONS |
Publication: | September 18, 2014 |
Imprint: | 1 |
Language: | Portuguese |
(A5, 106 P.) - Longe do humanismo radical dos sofistas; do humanismo radicalmente antropocêntrico, sustentado pelas ciências, no qual o homem é colocado e, ao mesmo tempo, entendido como “a medida de todas as coisas”; e, muito mais longe ainda, das ortodoxias deterministas, sejam elas científicas ou de qualquer outra natureza, pode-se dizer que:
O homem, por ser um ser social e um animal político, como descrito por Aristóteles, para estar no mundo, precisa de crítica e autocrítica;
Querendo ou não negar a existência de Deus, o homem precisa entender que ele não é só natureza, mas também dotado de espírito, de razão, de pulsão e afeto, sintetizados numa condição humana;
O homem precisa saber que ele é constituído de uma unidade de contrários, ou seja, de razão pulsão e afeto;
Ele precisa saber também que, na busca pelo entendimento do todo, especificando e particularizando linhas de estudo e/ou pesquisa, o homem ficou preso em diferentes simbolismos, em diferentes formas ortodoxas de ver o mundo, cristalizando e sistematizando paradigmas, que o impede de ver a realidade em si, mas apenas para si.
O homem precisa saber que, na busca pela felicidade, na busca pela sua realização pessoal, ele pode adoecer, pode ter perdas socioafetivas, pode morrer, interrompendo sua trajetória de vida.
Ele precisa entender que, ao nascer, começa a morrer. Ou seja, entender que a sua existência se constitui numa espécie de marcha para a morte.
Na busca pela inserção social, ele precisa se dar conta do fato de que há na sociedade desigualdade entre os homens.
Na busca pelo emprego, ele precisa saber que está inserido num mundo capitalista e, por isso, também Meritocrático, competitivo e individualista.
Ainda que, à primeira vista, possa soar como um paradoxo, a tomada de consciência de si, a consciência do Ser sobre o seu “que fazer humano” não se dá somente na Escola, nem somente na família e, muito menos somente nas redes sociais da internet ou somente nos outros meios de socialização específicos, relativos ao exercício dos diferentes papéis sociais, por vários motivos:
Na família, há certa camada de proteção, até determinada idade, assim como a construção de hierarquias e estigmas entre os indivíduos, que os impedem de se deparar frente a frente, diretamente, com as relações desiguais da vida social e de construírem uma imagem, uma consciência real de si.
Na escola, por outro lado, há a disseminação e a internalização, no indivíduo, de um saber erudito que o aliena, na medida em que o ilude, dizendo que somente a apropriação desse tipo de saber é capaz de conduzi-lo a melhores condições de subsistência. Além disso, valoriza-se a aquisição de conteúdos e não o desenvolvimento da criatividade; Valoriza-se o aprender pensamentos e não o aprender a aprender ou o aprender a pensar.
Na internet não há relações de confiança nem de validade do saber, assim como incertezas sobre a sua qualidade.
No exercício dos papéis sociais está à prisão do ser, os estereótipos e os estigmas, que impedem o ser de Ser algo além dele, no seu tempo e espaço.
(A5, 106 P.) - Longe do humanismo radical dos sofistas; do humanismo radicalmente antropocêntrico, sustentado pelas ciências, no qual o homem é colocado e, ao mesmo tempo, entendido como “a medida de todas as coisas”; e, muito mais longe ainda, das ortodoxias deterministas, sejam elas científicas ou de qualquer outra natureza, pode-se dizer que:
O homem, por ser um ser social e um animal político, como descrito por Aristóteles, para estar no mundo, precisa de crítica e autocrítica;
Querendo ou não negar a existência de Deus, o homem precisa entender que ele não é só natureza, mas também dotado de espírito, de razão, de pulsão e afeto, sintetizados numa condição humana;
O homem precisa saber que ele é constituído de uma unidade de contrários, ou seja, de razão pulsão e afeto;
Ele precisa saber também que, na busca pelo entendimento do todo, especificando e particularizando linhas de estudo e/ou pesquisa, o homem ficou preso em diferentes simbolismos, em diferentes formas ortodoxas de ver o mundo, cristalizando e sistematizando paradigmas, que o impede de ver a realidade em si, mas apenas para si.
O homem precisa saber que, na busca pela felicidade, na busca pela sua realização pessoal, ele pode adoecer, pode ter perdas socioafetivas, pode morrer, interrompendo sua trajetória de vida.
Ele precisa entender que, ao nascer, começa a morrer. Ou seja, entender que a sua existência se constitui numa espécie de marcha para a morte.
Na busca pela inserção social, ele precisa se dar conta do fato de que há na sociedade desigualdade entre os homens.
Na busca pelo emprego, ele precisa saber que está inserido num mundo capitalista e, por isso, também Meritocrático, competitivo e individualista.
Ainda que, à primeira vista, possa soar como um paradoxo, a tomada de consciência de si, a consciência do Ser sobre o seu “que fazer humano” não se dá somente na Escola, nem somente na família e, muito menos somente nas redes sociais da internet ou somente nos outros meios de socialização específicos, relativos ao exercício dos diferentes papéis sociais, por vários motivos:
Na família, há certa camada de proteção, até determinada idade, assim como a construção de hierarquias e estigmas entre os indivíduos, que os impedem de se deparar frente a frente, diretamente, com as relações desiguais da vida social e de construírem uma imagem, uma consciência real de si.
Na escola, por outro lado, há a disseminação e a internalização, no indivíduo, de um saber erudito que o aliena, na medida em que o ilude, dizendo que somente a apropriação desse tipo de saber é capaz de conduzi-lo a melhores condições de subsistência. Além disso, valoriza-se a aquisição de conteúdos e não o desenvolvimento da criatividade; Valoriza-se o aprender pensamentos e não o aprender a aprender ou o aprender a pensar.
Na internet não há relações de confiança nem de validade do saber, assim como incertezas sobre a sua qualidade.
No exercício dos papéis sociais está à prisão do ser, os estereótipos e os estigmas, que impedem o ser de Ser algo além dele, no seu tempo e espaço.