º Amigo (bebendo Cognac e soda, debaixo d'arvores, n'um terraço, á beira d'agua) Camarada, por estes calores do estio que embotam a ponta da sagacidade, repousemos do aspero estudo da Realidade humana... Partamos para os campos do Sonho, vaguear por essas azuladas collinas romanticas onde se ergue a torre abandonada do Sobrenatural, e musgos frescos recobrem as ruinas do Idealismo... Façamos phantasia!... 2.º Amigo Mas sobriamente, camarada, parcamente!... E como nas sabias e amaveis Allegorias da Renascença, misturando-lhe sempre uma Moralidade discreta
º Amigo (bebendo Cognac e soda, debaixo d'arvores, n'um terraço, á beira d'agua) Camarada, por estes calores do estio que embotam a ponta da sagacidade, repousemos do aspero estudo da Realidade humana... Partamos para os campos do Sonho, vaguear por essas azuladas collinas romanticas onde se ergue a torre abandonada do Sobrenatural, e musgos frescos recobrem as ruinas do Idealismo... Façamos phantasia!... 2.º Amigo Mas sobriamente, camarada, parcamente!... E como nas sabias e amaveis Allegorias da Renascença, misturando-lhe sempre uma Moralidade discreta